domingo, 18 de abril de 2010

Pensamentos

“Percorremos por um caminho estreito e íngreme, às vezes, pensamos em parar, porque é difícil a caminhada. Temos uma trajetória cansativa e cheia de obstáculos que tentam nos impedir de chegar ao fim da estrada. Portanto, não devemos estagnar e nem diminuir o ritmo, porque se atrofiarmos nossos passos ficará impossível de se chegar à vitória.”
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“Quando alguém nos pede ajuda e nós negamos auxilio diminuímos nossas chances de sermos pessoas melhores.”
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“A palavra do homem é firme como uma rocha de sal em dia de chuva.”
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“A vida é um feixe de luz que logo se apaga. Por isso, devemos proteger-nos dos ventos noturnos das noites frias...”
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“A vida é breve. Nossa passagem por aqui é curta. Torna-se necessário conquistarmos nossos sonhos e ideais para não cruzarmos por ela como despercebidos ou desconhecidos.”

Perdido em mim mesmo

Meu pensamento vaga pela noite fria
Sem rumo segue timidamente sem pedir informação
Anda tanto o pobrezinho sem olhar para trás
Nem mesmo deixa pegadas para quando quiser voltar poder se guiar
As horas se vão rapidamente e ele parece perdido, desorientado, confuso
Sua fraqueza torna-se tão explicita que a cada passo um suspiro
Está tão cansado e beirando a loucura que caí no chão e em silêncio chora
Amedrontado
Solitário
Exausto
Seu último desejo é deixar de existir

Urbano

Pessoas frias são tão normais nessa estação
O relógio não para de trabalhar
Corredores de gente
Pistas de ilusão
Fumaça
Minha cabeça vira cinzeiro
Quando queima a cuca dos idiotas
E a neblina se espalha no dia opaco
Procuram-se rosas de plástico
Para enfeitar o cemitério das almas
O corpo caminha, mas
A alma vaga nos detritos da paixão
De um lado
Para o outro
De dia
De noite
Na chuva
Na insolação
Não importa
É o seu destino
Cavar sua própria cova
Tão rasa
Tão estreita
Tão estranha
Tão fugaz

Sem pistas

Estou falecendo lentamente
Estirada em uma cadeira empoeirada
Meu sangue quente escorre
Pelo chão frio de mármore antigo
Até a porta fechada da casa velha
O vento balança as cortinas, apaga os castiçais
E faz ruídos que lembram um coral lírico
O relógio da sala não tem ponteiros
Toca sem avisar qual é a hora exata
Espelhos se quebram com a ventania
O telhado voa descobrindo a casa
Meu corpo padece ao relento
De súbito, cai uma chuva fina
Que lava meu sangue
Apagando os vestígios
De uma tentativa de homicídio
Ou quem sabe
De um suicídio premeditado
Mal elaborado e desesperado

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Vou voar

O encanto se partiu
Agora devo partir também
Vou voar voar voar
Pois sou borboletinha
Baterei minhas asinhas
E sairei deste lugar

sábado, 10 de abril de 2010

O ciclo de vida das borboletas:

1. ovo→ o princípio, onde prepara-se para ser larva.
2. larva→ a locomoção e o apetite da lagarta, às vezes, dão arrepio.
3. pupa→ sofre uma bela mudança dentro de uma crisálida.
4. imago→ já adulta com seus dois pares de asas polinizam e enfeitam a flora.

Borboletinha


Eu queria ser uma borboleta. Gostaria de voar com a elegância e beleza com que ela baila pelo ar. Sua graciosidade e leveza fazem-me sonhar que tenho asas dourado-luzentes para o céu sutilmente alcançar. Deveras, a delicadeza de suas asas fascinam qualquer olhar.