sábado, 30 de maio de 2015

Praça da Saudade


Olho o pôr-do-sol na Praça da Saudade
Aonde o vento faz bailar as folhas secas
Ouço a delicada orquestra dos pássaros
Que ressoa esplendorosamente
Um concerto oferecido pela natureza
As águas verdes do Rio Trombetas
São cortadas pelas embarcações
A Ilha Jacitara deitada suntuosa a espreitar
Os casais enamorados que por lá passeiam
Contrasta com o espetáculo do arrebol
E o sol parece querer mergulhar n’água
Deixando a paisagem ainda mais escultural
De repente, chega a noite envolta em camurça negra
Cuidadosamente bordada com gotas de cristal
Disputando atenção de nós, meros mortais,
Está o vestido negro e o pingente de esfera de marfim

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