sábado, 30 de maio de 2015

Esparços



Meu coração é:
Um livro sem página,
Uma orquestra sem som,
Uma certeza de nada,
Uma mentecapta verdade,
Um desperdício de espaço,
E esse espaço de natureza morta....

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Minh’alma está despida,
O pranto tornou-se frequente,
A dor minha única expressão.
Tão pouco sorria,
Tão pouco fazia alguém feliz...

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Sou como uma costureira
Fazendo em minha vida 
Aplicações de remendos!

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