Nunca vou ter
O que nunca tive.
Minha subvida
Dinama pelo chão.
Só.
Vazia.
Seca.
Sentimentos amalgamados,
Pensamentos esparsados,
Sonhos - pó ao vento,
Trajeto retrógrado
Do nada para o nada.
Meu corpo todo chora sangue.
Lamento por mim mesma,
Fico com pena do meu eu
Tentando consolar-me
Sem obter êxito algum.
Sem abrigo
No inverno permanente do mundo
Temperaturas fatalicias
Enlutam meu peito congelado,
Na minha penumbra fria
Que desconhece a felicidade.
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