Viver na sombra do esquecimento,
Padecer no cárcere da triste dor!
No pensamento só o desamor,
Tempestade de desencantamento!
Introspecto em desentendimento
Introspecto em desentendimento
Num constante e cruel dissabor
Dilacerando min’alma sem pudor!
Meus sentimentos em desabamento!
Névoa sorumbática e pálida
Névoa sorumbática e pálida
Cega ainda mais meu coração!
Será este o meu pobre destino
De sobreviver como uma inválida,
De sobreviver como uma inválida,
Condenada por uma parcial paixão
A sofrer por tamanho desatino?
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