sábado, 30 de maio de 2015

Penumbra


Viver na sombra do esquecimento, 
Padecer no cárcere da triste dor! 
No pensamento só o desamor, 
Tempestade de desencantamento! 

Introspecto em desentendimento 
Num constante e cruel dissabor 
Dilacerando min’alma sem pudor! 
Meus sentimentos em desabamento! 

Névoa sorumbática e pálida 
Cega ainda mais meu coração! 
Será este o meu pobre destino

De sobreviver como uma inválida, 
Condenada por uma parcial paixão 
A sofrer por tamanho desatino?

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