Meu beija-flor,
Em teus olhos beijar;
Em teus olhos beijar;
Minha boca faminta,
A tu’alma fitar;
Meus ouvidos sedentos,
Ao tocarem-te sem cessar;
Minhas mãos gulosas,
Ao ouvirem-te cantar;
Meu corpo inane,
Pelo teu respirar
Num êxtase fatídico
De querer do teu amor
Me sustentar...
(Sophie Amadeus)
3 comentários:
Não há pejo algum de minha parte em confessar que a mim muito agrada esta nova fase menos sombria de teu poetar.
Isso sem desfazer ou desgostar das outras poesias, respeitabilíssimas diga-se en passant, da fase anterior, se é que há mesmo uma fase anterior.
São momentos na vida do poeta. Diferentes estados de espírito. Caminhares ou caminhaduras como diria um outro poeta
sugar, com os olhos, as mãos, a boca e o corpo querentes / todo o amor / do beija-flor
Oi... estou aqui novamente, gostaria de me retratar por ter errado seu nome em outro contário que fiz sobre um de seus poemas.
Lá eu a chamei de "Aline", depois quando descobrir meu erro... quiz me corrigir e fiquei muito feliz, você leva o nome de uma das pessoas que mais amei neste mundo, minha linda e querida avò.
Sobre este poema em potencial... eu vejo em cada palavra que escreveu, um poco da loucura que vivo neste momento.
O verdadeiro don de um poéta, muitas veses não é apenas descrever seus sentimentos, sejam eles de loucuras ou lucidez... mais sim de mecher com os sentimentos aleio, cada palavra usada por um poéta, é sempre bem aproveitada, pois em algum lugar vai existir sempre alguem, que está passando por, algo que poderá seria definido único e exclusivamente, com aquela pequena palavra.
Por isso lhe peço... ese bem seu don, pois são poucos aqueles que tem o don da palavra...
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