domingo, 25 de outubro de 2009

Colossal covardia

Um animal ferido
Numa gruta fria e escura.
Dentro do pequenino
O medo que o apavora,
Confusão de sentimentos,
Debruçado no chão a prantear,
Grita e ninguém o percebe.
Encolhido num canto úmido
Trava uma guerra contra si mesmo,
Perdendo as lutas
Sem nem mesmo lutar,
Sem haver um confronto, de fato.
Ergueu bandeira branca,
Mas sem piedade
Foi atingido n’alma
E sepultado “vivo”
Por causa de sua colossal covardia!

(Colibri Lunar)

5 comentários:

O Poeta Está Vivo disse...

Parabéns pelo teu poema... tens inspiração... espero que prossigas com elas... sempre que puder estarei por aqui... beijos e cuida-te.

Unknown disse...

Uhm, ganhou um admirador ......que bom ! bjs

Emiliocarepa disse...

Das qualidades que aprecio em tua poesia ressaltam altaneiras a autoridade, já que impõe-se como poesia de qualidade logo à primeira vista e a respeitabilidade, pois que à leitura de teus poemas só uma conclusão é possível: eis aqui uma grande poetisa, inconteste.

Maria Poesia disse...

Oi poetisa, feliz por entrar neste mundo de poesia, e mais ainda por ter uma amiga como você, que é uma grande poetisa, amiga, e sinto-a sempre presente. Este é apenas mais um texto seu, e sendo assim é fantástico, essa colossal covardia impediu-o de lutar, mas decerto não o impediu de ressuscitar e mostrar o verdadeiro sentimento. Feliz 2010, cheio de conquistas e alegrias! Abraço, Lacrima D'Oro

Unknown disse...

Excelente! Superb!