Vivemos numa caixa quebrada,
Numa cápsula violada,
Num mundo de imoralidades,
Numa vida de vaidades
Com ar de podridão.
Ora quem nos bate a face pálida
Deveria nos proteger dos apuros,
E não nos amedrontar,
Empunhar-nos o revólver,
Empurrar-nos ao abismo da insegurança
E violentar nossas economias.
A polícia é uma instituição falida,
Uma vagabunda-bandida
Que nos rouba e nos abate,
Que nos molesta e pela,
Que nos condena ao cárcere
Deste país das loucuras.
Numa cápsula violada,
Num mundo de imoralidades,
Numa vida de vaidades
Com ar de podridão.
Ora quem nos bate a face pálida
Deveria nos proteger dos apuros,
E não nos amedrontar,
Empunhar-nos o revólver,
Empurrar-nos ao abismo da insegurança
E violentar nossas economias.
A polícia é uma instituição falida,
Uma vagabunda-bandida
Que nos rouba e nos abate,
Que nos molesta e pela,
Que nos condena ao cárcere
Deste país das loucuras.
(Colibri Lunar)
2 comentários:
é a mais não-simbólica de suas poesias. Realista, bem ao estilo das minhas. É mais um novo tipo de poetar que você adota,
São todos válidos, mas jamais se esqueça de seu surrealismo de palavras já que estes são adorabilíssimos, deveras!!!
Sabe uma coisa? ... estou encantado com as suas palavras!
isto é real, e mais que real é que não é só no seu país, mas em todo o mundo. Felizmente existem pessoas como você que dão atenção a este tipo de coisas importantes... Parabéns!!! Lacrima D'Oro
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