sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Eu

Sou a simplicidade
E a complexidade,
Sou a alegria
E o tédio,
Sou sincera
E solitária,
Sou a janela fechada,
Sou vida
Sem viço,
Sou mansa indomada,
Sou seca
E molhada,
Sou pegada sem marca,
Sou um diamante fosco
E sem brilho...

(Colibri Lunar)

Um comentário:

Emiliocarepa disse...

Quanto mais vou lendo suas pooesia, mais sigo me espantando com o diamante lapidado, jóia rara que é você como artista. Apesar de também poetar. por incrível que pareça, não sou de gostar de qualquer poesia, e sou capaz de encontrar tédio na leitura da maioria delas...
Mas não nas suas. Essas pulsam com uma força e uma beleza incríveis.
Pelo que percebi você já publicou, pois não? Se não o fez o fará.
O pior é que tem tanto pseudo poeta de meia tigela e superchato ainda por cima, que brilha ou talvez fosse melhor dizer "imbrilha", pois de falso brilho são feitos.
Mas você iluminará mais que todos esses chatonildos que existem pelaí!

Emilio Carepa