sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Monólogo Melancólico

Quantas vezes foste-me pérfida
Deixando-me entristecer
Com suas palavras de maldizer?
Se depender de sua ajuda estou perdida.

Como és tão bandida
Fazendo meu coração perecer.
Clamo-te: - “Deixe-me viver!”.
Quisera por ti ser esquecida.

Fadigas-me. Estou mórbida.
Quisera, de súbito, ascender,
Reconstruir-me e vencer,
De fato, ter uma vida!

Minh’alma ressentida
E tu insistes em me ofender.
Será que não vais desaparecer?
Solilóquio sem ser entendida...

(Colibri Lunar)

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